Os vereadores da Câmara Municipal de São Bento do Una comemoram esse dia em meio a acusações, criticas e picuinhas entre eles mesmo. Definitivamente, o clima de paz na Câmara Municipal não existe mais.
Nas ultimas Sessões os vereadores até que tentaram se conter e atender aos diversos pedidos do Presidente da Câmara Bruno Braga, que aliais vem conduzindo os trabalhos da casa legislativa com uma diplomacia admirável, mas o que se viu e se ouviu são cada vez mais o uso de picuinhas políticas e agressões verbais.
Na ultima Sessão (29/09), mais uma vez o clima esquentou, chegando até ao ponto de um microfone falhar e o vereador que estava discursando insinuar que era por que ele estava na tribuna. Em seu discurso o vereador Léo da Ação Social, disse que o marido da prefeita tinha carros em nomes de laranjas agregados na prefeitura, ele acusou Débora de tentar comprar com dinheiro cabos eleitorais dos vereadores da oposição.
A vereadora Cicera da Rua Nova, falou que depois de ter se retirado da Sessão de prestação de contas, ouvi-o atentamente os discursos dos vereadores e ela disse que ficou muito triste pois alguns vereadores que estavam presente na audiência chamaram alguns os vereadores de "burros" e que foi dito pela vereadora Neide do Hospital que alguns vereadores não eram dignos de receber o voto do povo.
O vereador Teminha disse que retirou-se da audiência porque não gostava do tipo de coisa que havia acontecido naquela audiência, segundo ele eram barracos e vaias. Teminha disse ainda que deveria se ter tido o bom consenso e ter resolvido, ao invés de ter acontecido o que aconteceu.
O vereador Avanildo Cavalcante começou seu discurso dizendo que naquela casa tinha vereadores despreparados e maus orientados. Ele disse que até o vereador Teminha foi para Tribuna e teria dito que pedi o, que na audiência se desse mais tempo a prefeita. Availdo disse ainda que o vereador Léo mente toda quarta-feira, e inventa conversas toda quarta-feira. Já quiseram passar pedreiro como médico e gari como professor. Vem para Tribuna mentir e tentar enganar o povo. Avanildo disse que Léo está aprendendo com o seu antecessor. Avanildo finalizou dizendo que gostaria de ter uma oposição na casa, uma oposição consciente, com honestidade e respeito com o povo de São Bento, sem faltar com a verdade.
O vereador Andre Valença disse que os vereadores da oposição dizem uma coisa e fazem outra. Andre disse ainda que tem vereador que está na oposição por que lá seria mais fácil de se eleger, mas que na hora que ganhar voltam correndo para o lado da prefeita. Ele disse que querem antecipar as eleições, ele disse que vai antecipar as eleições com verdade e que é a luta do bem contra o mal.
Vereadora Neide do Hospital começou seu discurso falando na sua indignação a cerca do que acontecera na audiência publica. Neide rebateu a critica da vereadora Cicera, dizendo que defende sim a classe da saúde. Ela disse ainda que a prefeita quer fazer o melhor para São Bento e por isso que é criticada. Neide lembrou dos esforços da prefeita de ir buscar uma saída para evitar que a cidade fosse abastecida por carros-pipas. Enquanto Neide ainda falava, tinha vereador dizendo que a hora dela já estava esgotada (sendo que ainda faltava 2 minutos).
A vereadora Fátima acusou a prefeita de prepotência e arrogância. Ela disse que encerrou a audiência porque estava indignada e que entendia que ela estava com seus contratados, e que eles foram obrigados a comparecer a audiência. Fátima disse que não deu tempo a prefeita apresentar sua contas porque ela queria apresentar todo o governo. Fátima disse ainda que ouviu quando a secretaria de saúde havia falado que o acontecimento daria manchete de jornal, ela concordou ironicamente e disse daria mesmo, pois o que vimos foi uma prefeita mimada. Fátima disse diretamente a secretaria Sueli Maciel (que estava presente ouvindo a sessão), que ela pela primeira vez disse a verdade e que o povo do Loteamento Santo Afonso considera Sueli uma carrasca.
O vereador Pachequinho começou dizendo que o vereador Léo na hora de falar ele sabe, mas na hora de ouvir os outros vereadores ele sai. O vereador Léo se irritou e pediu uma parte a Pachequinho que negou, Léo não parava de interromper. Pachequinho disse que Fátima não tem capacidade e condições de presidir a Comissão, pois é muito nervosa. Pachequinho disse ainda que, o vereador Teminha em outra sessão teria dito que quem tem boca falo o que quer.
O vereador Zé do Disco começou seu discurso falando do sonho que sempre teve de ser vereador dessa cidade maravilhosa que é São Bento do Una. Ele disse que o sonho está o decepcionado. Zé do Disco se referi-o diretamente a Fátima Queiroz, que havia criticado Sueli e Avanildo. Ele disse a Fátima que o povo de São Bento conhecia Sueli e Avanildo, tanto que ele está em seus sétimo mandato. Zé do Disco disse ainda que os votos de Fátima tinham teria sido comprados a peso de ouro. Ele finalizou dizendo é vereador da pobreza, vereador de São Bento do Una, e disse que quer honrar o seu mandato e que não quer denegrir a imagem de ninguém, mais que vai defender a unha e garras a prefeita.
O vereador Severino Badé começou dizendo que se entristecesse com a atitude de alguns vereadores, pois ele disse que os vereadores deveriam está trabalhando e colocando projetos em favor da população carente. Severino disse que um rapaz, que estava assistindo a reunião, havia dito a ele que estava esperando que a oposição pedisse desculpas pelo acontecimento, mas que o rapaz não ouviu nenhum tomar essa atitude.
O vereador Edilson Pacheco também falou sobre a audiência publica e disse que apesar de não ter participado da audiência( pois estava com sua filha pequena doente), e disse que achava um equívoco estabelecer um tempo para apresentar cada secretarias. E sugeri-o que se só for suficiente apresentar duas secretárias em um dia e outras em outro dia.
O vereador Bruno Braga em seu discurso disse que foi questionado pela Comissão por ter dado continuidade a sessão de prestação de contas. Bruno disse que não tinha poder de abrir nem encerar a Comissão, e que a Sessão foi encerada quando a Presidente encerrou. Bruno disse ainda que acredita que quando a gente se fecha no dialogo par a valorizar picuinhas as coisas se complicam muito. Bruno disse que pedi-o a vereadora Fátima, antes e durante, para que ela não encerrasse a Sessão, pois seria pior. Ele disse que essa não era a decisão certa, de encerrar a audiência pública, pois os nervos ficaram mais fervorosos essa casa passou uma imagem a população de voltar a ser uma casa de bagunça.
Bruno Braga disse ainda que ao ver aquela situação ele, Avanildo e Pachequinho relembraram os momentos que outrora viveram ali e que não queriam mais viver.
Em seu discurso Bruno falou sobre o dia do vereador. "O país inteiro celebra esse dia e a gente (vereadores), precisa celebrar com espirito reflexivo. Eu não vi nenhum vereador aqui no dia do seu juramento no primeiro de janeiro, dizer que que vinha decidi interesse próprio, defender interesse de partido, que vinha defender interesse de situação ou oposição.
O Presidente da Câmara vereador Bruno Braga finalizou dizendo do presente que a população poderia dar a todos os vereadores; "Os que falam da gente, os que gostam da gente, se puderem pelo menos rezar por a gente, já é grande coisa. Pois como disse o vereador Zé do Disco "a gente está precisando muito"(em outra reunião o vereador Zé do Disco havia falado em seu discurso que a Câmara estava precisando de um pasto ou rezador para tirar as mandingas). Esse dia o que vocês podem dar a essa Casa Legislativa e aos vereadores é rezar por nós" Finalizou Bruno Braga.
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