segunda-feira, 7 de março de 2016

Uso excessivo de repelente pode causar problemas de saúde:Veja 10 dicas para usar corretamente o produto

A epidemia de dengue, febre chikungunya e zika vírus — todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti — tem aumentado a procura das pessoas por repelentes. Essa busca também fez com que surgissem diversas dúvidas sobre o uso do produto e as possibilidades de aplicação. 

1. Há algum tipo de repelente que é mais eficaz contra o Aedes aegypti? 


Não há um tipo específico, mas sim diversos repelentes tópicos eficazes contra o mosquito no Brasil. O que varia entre eles é o tempo que dura a proteção de cada um.

2. É seguro usar repelentes em crianças?


Sim. Mas restrições precisam ser respeitadas: crianças com idade entre 2 e 12 anos não devem ser expostas a repelentes à base de DEET com concentração acima de 10%. 
No caso dos bebês a partir de seis meses, são recomendados repelentes à base de IR3535 — e o uso do produto é permitido apenas a partir dos dois meses de idade. Em relação ao número de aplicações, três vezes ao dia é o número ideal.

3. O repelente pode ser aplicado na região do rosto?


Sim, mas é melhor evitar. Caso seja necessária a aplicação, garanta que o produto não entre em contato com os olhos, a boca e o nariz, e nunca aplique no rosto de crianças.

4. Com qual frequência os repelentes precisam ser reaplicados?


A frequência é relativa ao tempo de ação de cada tipo de repelente. Os prazos indicados no produto não devem ser excedidos para que não haja risco de toxidade. 


5. Pode-se usar perfume quando o corpo está coberto por repelente?                   

Não. Aromas doces de alguns perfumes podem causar o efeito oposto do repelente: a lavanda, por exemplo, atrai insetos. Portanto, evite misturar ambos os produtos.

6. É recomendável dormir com o repelente no corpo?


Não. A medida deve ser evitada por todas as pessoas, mas principalmente por crianças e gestantes. 
Antes de dormir, remova o produto com água e sabão. O repelente também não deve ser aplicado em partes do corpo cobertas por roupa, para que a pele possa respirar.

 7. O repelente pode ser usado junto com o protetor solar?


Sim, mas não é recomendável. O filtro solar reduz o efeito do repelente — além disso, o tempo de reaplicação de ambos não é mesmo. Uma dica para usar o repelente junto com o protetor solar — se houver necessidade — é aplicar primeiro o filtro e esperar 20 minutos para que ele seque totalmente. Passado esse tempo, aplique o repelente. Antes da reaplicação, deve-se lavar o corpo com água e sabão, e repetir o processo.

  8. E se a pessoa não se adaptar aos repelentes industrializados?


No caso de o paciente não se adaptar ao produto, ele pode solicitar repelentes naturais em farmácias de manipulação. Como o produto é preparado de acordo com a necessidade da pessoa, há mais chances de evitar os desconfortos, uma vez que a concentração de produtos químicos pode ser ajustada.

9. Usar repelente durante a gravidez pode trazer algum risco à gestante?


Não. Estudos realizados chegaram à conclusão que os repelentes tópicos não fazem mal a mulheres gravidas. No entanto, o uso não pode ser desenfreado e um médico sempre deve ser consultado.

 10. Há produtos naturais eficazes que afastam o mosquito? 


Sim. Alguns óleos essenciais, como o da citronela, podem afastar o mosquito. No entanto, a maioria deles tem um tempo de ação bem menor que o dos repelentes industrializados, por evaporarem rápido.



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