sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Guerra contra o Aedes aegypti terá apoio de 750 militares do Exército em Pernambuco

Cerca de 750 militares do Exército Brasileiro vão atuar no combate ao mosquito transmissor da dengue, zica e chicungunha no Estado de Pernambuco. As ações – visitas domiciliares para aplicar larvicida e esclarecer a população sobre os perigos do Aedes aegypti – começam nesta sexta-feira (4) na Região Metropolitana do Recife, com ênfase na capital. A parceria com a Secretaria Estadual de Saúde vai se estender de três a seis meses.
Inicialmente, o Exército vai contar com 200 homens que foram capacitados para o serviço em 2015, pela Secretaria Estadual de Saúde. Eles já atuaram em mobilizações no Recife e na Ilha de Itamaracá, no mês de maio. Os demais militares serão treinados a partir desta sexta-feira (4) em unidades militares localizadas no Recife, São Bento do Una, Garanhuns e Petrolina.

Exército de São Bento do Una
“A capacitação é simples e será feita em um ou dois dias”, informa o general Antônio Eudes Lima da Silva, comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada. Segundo ele, os militares trabalhão em dupla, acompanhando um agente epidemiológico, das 8h às 17h, provavelmente incluindo fins de semana, para vencer a guerra contra o mosquito Aedes aegypti.
Exército de Garanhuns 


O secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran Costa, informa que a mobilização cobrirá todo o Estado, com prioridade para as 14 cidades do Grande Recife e mais 19 municípios da Zona da Mata, Agreste e Sertão com proliferação do mosquito. 
Exército de Petrolina

José Iran Costa disse que o Centro Integrado de Operações do Estado, que atua em situações de emergência, também será acionado para reforçar o monitoramento. “Já temos o Comitê Estadual de Mobilização, formado por mais de 30 instituições. Agora temos o apoio o Exército. Trabalharemos todos juntos”, declara.

“Vamos promover uma grande mobilização com a população, as pessoas precisam receber os agentes e ajudar a combater o mosquito porque 95% dos focos estão dentro das residências”, 

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