terça-feira, 11 de agosto de 2015

Brasil vive crescimento de escolas públicas geridas pela Polícia Militar

Está crescendo no Brasil o número de escolar básicas públicas geridas pela Polícia Militar. Só na última semana foram oito colégios que voltaram às aulas em Goiás nesses moldes. Em todo Brasil, há 93 escolas militares. Até o fim de 2015, serão 109. E a procura por vagas não para. Há, inclusive, lista de espera  por matrículas.
Valorização da meritocracia, disciplina rígida, noções de hierarquia, cidadania e respeito são ativos que vem atraindo um público cada vez maior para essas instituições. Nas escolas militares, é o aluno quem se molda às regras, não o contrário.
Os estudantes que não se adaptam acabam transferidos. Envolvimentos amorosos, desrespeito aos professores, brigas entre alunos, vandalismo e uso de drogas, tão comuns nas escolas ditas “progressistas”, não são tolerados nas escolas militares.
Nessas instituições, a disciplina é levada a sério, o que proporciona um ambiente de estudo organizado, respeitoso e sadio. 
Muitas dessas escolas estão situadas em regiões violentas, dominadas pelo tráfico, e acabam ajudando a afastar meninos e meninas da criminalidade.
Segundo o coronel Júlio César Mota, as escolas militares fazem um trabalho preventivo com a comunidade, e o percentual de ex-alunos no crime é perto de zero.

Já a professora da USP, Carmen Moraes desaprova o sistema. À Folha, ela disse que o ensino militar é autoritário, um “erro político, pedagógico e social”.
 O desempenho dos alunos de escolas militares é dos melhores no IDEB – o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Em nove estados brasileiros, os colégios militares ficaram em primeiro lugar no Enem – o Exame Nacional do Ensino Médio.



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