sexta-feira, 24 de julho de 2015

Depois de recusar atendimento ao idoso de 64 anos, Promotor de Justiça "bota furando em Hospital"


Segunda-feira o idoso Nelson Lopes de Moraes (64 anos), que estava com edemia pulmonar foi transferido do hospital municipal de São Bento do Una pela centra de regulação de leitos, para o hospital Mestre Vitalino na cidade de Caruaru que se recusou a atender o idoso, pois o mesmo não teria chegado em uma maca. O idoso passou quase três horas na porta do Hospital e segundo familiares só foi atendo depois que uma equipe do jornal AB TV chegou no local. a Família do idoso disse que no dia (25), o idoso foi transferido em estado grave para Recife, segundo eles o idoso estava sendo "deixado de lado", pelos funcionários do hospital, que estariam com raiva porque a TV ASA BRANCA teria mostrado o caso de omissão de socorro. A irmã que foi visitar o idoso na sexta-feira disse que o idoso estava com fome, e que os enfermeiros traziam comida, mas o idoso estava fraco e não conseguia comer sozinho... e que a pressão arterial estava baixa... Infelizmente o quadro de saúde dele piorou muito, segundo a Família o hospital queria que ele fosse transferido pela ambulância de São Bento, a Família disse que ia ligar para TV ASA BRANCA, e por fim ele foi transferido pela ambulância do Mestre Vitalino e está internado na UTI.
O promotor de justiça Paulo Augusto fala que o paciente que chegar com a senha deve ser atendido. " Após a regulação do paciente pela Central de Regulação de Leitos do Estado, esse paciente deve ser acolhido pelo hospital Mestre Vitalino sobre pena de caracterizar crime de omissão de socorro", Afirma Paulo Augusto.
O assunto maca foi mais um problema denunciado , a unidade de saúde Mestre Vitalino ficaria com os equipamentos trazidos pelo SAMU.  " Há denuncias do próprio SAMU, de que a unidade estaria retendo macas e retendo ambulância do SAMU, para após prestar o atendimento na unidade liberar esse paciente para ser conduzido até mesmo para o Recife", Disse o Promotor de justiça. 
Outro assunto abordado foi a Pediatria. "O hospital de emergência pediátrica tem que está aberto 24 horas, ele não pode escolher o tipo de paciente que quer receber, nem tão pouco ficar com o portão fechado, escolhendo o horário da emergência", disse o promotor de justiça.
A promotoria de justiça estabeleceu um prazo para que o hospital apresente respostas aos questionamentos feitos. " Eu estou dando um prazo de 10 dias para que ele me formalize por escrito quais são as providências que está adotando para cumprir as recomendações do Ministério público. Do contrário nos vamos analisar quais serão as medidas adotadas para que se faça valer o direito ao acesso pelo cidadão", Afirma o promotor Paulo Augusto.

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