De acordo com o irmão de Maria Aparecida, toda essa espera foi por que a equipe médica queria fazer um parto normal, mesmo com os riscos e a idade da mulher. A família acredita que houve negligência e prestou queixa na delegacia do Jordão. O filho da comerciante esta revoltado por que, segundo ele, a mãe teve uma gravidez tranquila.
Através de nota, a direção da Maternidade Arnaldo Marque informou que o trabalho de parto ocorreu dentro da normalidade, sendo assistido, inclusive, pelo pai da criança. A direção esclarece, também, que vai apurar todas as informações e que encaminhou o feto para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para identificar a causa da morte.
Com as novas regras para diminuir a porcentagem de cesáreas desnecessárias e aumentar a de partos normais, muitas mulheres e crianças estão padecendo em hospitais do Brasil. "O normal é o parto normal", mas assim como essa comerciante Maria Aparecida, 40 anos, precisava que fosse feito a cesariana, exitem outros casos que necessitam dessa intervenção cirúrgica.
Isso é um absurdo, a mulher passar 10 horas sentindo contrações, até a bolsa estourar, e cerca de 3 horas até ser submetida à uma cesariana. Como essa criança poderia sobreviver depois desse tempo todo de espera. Infelizmente ainda iremos ver muitos casos desse tipo, em nossos hospitais e maternidades.


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